A palhetada alternada é uma técnica muito utilizada na música que se tornou essencial para alguns estilos. Ela consiste em alterar a posição da ponta do dedo ou dedos em relação à frente de um instrumento, mudando o som criado. Alguns instrumentos musicais podem não exigir essa técnica especificamente, como alguns cordofones e teclados digitais. No entanto, outros, como guitarra, ukulele e violão, dependem de muitas vezes desta técnica.

Palhetada Alternada - Descubra Como Fazer: Dicas e Truques para Instrumentistas

O dedo que executa a palhetada fica diretamente em contato com a madeira ou outro material da ponta do instrumento, modulando o som que se obtém através do ar vibrante gerado na criação da sonoridade. Para que possamos entender como funciona a palhetada alternada, primeiramente precisamos identificar algumas expressões e termos relacionados.

**Dedo livre:** É o dedo que não está tocando a corda no momento da execução da palhetada.

**Ponta do dedo:** Trata-se de uma área sensível que pode produzir sons distintos dependendo das pressões aplicadas na criação do som. Quando se refere à guitarra, os instrumentos sem cordas podem ser tocados tanto com os pontinhos dos dedos quanto com os punhos ou unhas.

**Corda:** é uma das estiradiças do instrumento e que dá corpo ao som quando produzido pela vibração.

O objetivo da palhetada alternada consiste em obter diferentes sons, de maneira simples ou complexa, permitindo a criação de notas maiores ou menores de intensidade e texturas variadas de som. Esta técnica é usada para melhorar a qualidade da interpretação e a sensibilidade dos acordes, com o objetivo de fazer uma mistura de sinais que sejam diferentes dos demais acordes do estilo musical desejado.

A palhetada alternada pode ser usada em diversas situações musicais e na interpretação dos instrumentos. Aqui, entretanto, apresentamos um exemplo prático que visa ensinar como executar uma técnica básica desta maneira.

Para começar a fazer palhetada alternada na guitarra, posicione-se com o instrumento praticamente vertical em sua frente, na ponta de uma mão, preferencialmente em seu colarinho. Em seguida, coloque um polegar do outro lado da formação acustica (do lado direito). Faça uma sujeira na terceira corda, próxima da quinta posição da segunda corda, e empurre-a para a esquerda até encontrar o limite de flexibilidade do polegar em sua articulação. Agora mantenha esse arco (que não toca a corde) enquanto o dedo se move ligeiramente até o ponto onde o arco faz contato com a corda. Parece óbvio, mas se você coloca muita pressão, ele irá acelerar o som em excesso e ficará mais alto e suave, mas mais ruidoso do que é adequado para este acorde em particular.

O que temos que observar nesta aplicação da técnica na guitarra? Para obter melhores resultados com as palhetadas alternadas, precisamos aprender de novo a encontrar os pontinhos ideais nas cordas. Esse ponto precisa estar em conformidade com os dedos que atuam em outras cordas no mesmo momento. Você verá que o arco não é o elemento mais importante para produzir um bom som, e sim a posição relativa dos dedos às cordas do instrumento.

Assim como foi mencionado anteriormente, existem vários outros acordes que precisam ser dominados pelas palhetadas alternadas. Com o tempo e o treinamento adequado, conseguirá perceber a direção necessária em todas as situações de toque em que este tipo de técnica seja exigido. Não existe um acorde particular que deixe mais resistência nesta técnica; a melhor forma de aprimorar-se com as palhetadas alternadas é praticar em diversos tipos de músicas e em diferentes tonalidades para conectar cada nota com as palhetas alternadas.

Para garantir uma interpretação bem sucedida, seja importante você manter os polegues fortes em sua forma de amarela, mantendo a ponta no lado inferior do arco da corda e movendo-os lentamente enquanto colocam pressão na corda. Este estilo de movimento leva o tocador a experimentar as palhetadas alternadas mais suavemente. Neste caso, um treino em uma sala de som é extremamente útil, permitindo aos instrumentistas escutar os sons gerados e aprimorar as interpretações conforme são apresentados no contexto das músicas que serão executadas durante os ensaios.


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