Música no Cinema: Um Encontro de Artes
Iremos mergulhar no universo mútuo de duas formas de arte: a música e o cinema. Entendemos que quando alguém fala em Música no Cinema, normalmente se pensa na trilha sonora - o complemento instrumental ao audiovisual que potencializa emoções e contextos.

Música e Cinema: A Harmonia Perfecta! 🎵🎥

Música e Cinema: um amor de primeira vista
Porém, a interação entre música e cinema se estende bem além da criação de trilhas sonoras. Neste texto, vamos analisar a influência mútua entre o som, os visuais e o mundo cinematográfico - focando no encontro das artes como um processo criativo envolvente que busca o entendimento, emoção e interação dos públicos com o produto final.

A história da Trilha Sonora: música para cinema
Não se pode falar em Música no Cinema sem mencionar os oriundos do século XVIII até nos dias de hoje. Esses compositores, então, criaram um som que acompanharia cenas, ações e personagens. A trilha sonora começou, na verdade, com um piano, com violino - instrumentos que ajudavam os diretores de cinema a moldar os públicos durante a assitência.
A evolução do cinema deu origem aos maiores feitos em estúdios: sonorização e imagens digitais, mas também transformou as possibilidades de integração entre música e cinematografia. É hoje comum a interação direta das trilhas sonoras na criação da história - algumas são gravadas meses antes do lançamento oficial. Tal fato explica como a música não só complementa o cinema, mas que se tornou parte integrante do universo cinematográfico.
Um dos maiores responsáveis pela mudança nesse contexto é John Williams, que trabalhou em trilogias inesquecíveis como Star Wars e Harry Potter - suas músicas são instantâneas reconhecíveis por qualquer espectador, independente da idade.
Essas abordagens fizeram com que músicos se dedicassem inteiramente à produção de trilhas sonoras cinematográficas - e com isso acompanharem histórias que muitas vezes estão em total contraposição às suas crenças e morais. Tal relação exige compromisso, devoção e um certo senso de profissionalismo incomum no mundo musical.
O papel do público nas Trilhas Sonoras: Uma interação criativa e interativizada
Tanto para os compositores quanto diretores, é essencial conhecer a audiência - seja através das estatísticas, recomendações ou outros tipos de pesquisa. Muitas vezes, tal relacionamento entre compositor e público acaba influenciando no que é produzido em prol do cinema. É possível, então, ver a criação mútuo em duas direções:

1 - Diretor X Compositor;
2 - Compositor X Diretor.
Ao entender essa interação, se percebe que há uma necessidade de aprendizado por ambos os envolvidos - diretores e músicos. Isso permite que cada vez mais histórias possam ser contadas em filmes e produções ao redor do mundo - levando a essa arte crescer constantemente em diferentes pais e regiões.
O poder da trilha sonora para o público: como a música fala com os espectadores
A trilha sonora faz o imprevisto mais interessante: além de ser uma parte importante do cineasta, acaba se tornando um grande apoiador do público na assitência. Eis o motivo dessa afirmação: a capacidade da música em fazer os espectadores “viver” cenas sem a necessidade de verificar quem estão interpretando e as ações exatas - como se uma história, em parte, já fosse transmitida pelo som.
A experiência cinematográfica começa bem antes dos créditos iniciais passarem pela tela, já que o som (e as imagens) são parte essencial de todas as apresentações, incluindo os próprios cartazes do cinema. Essa interação mútuo tem um papel preponderante em prol da linguagem visual: é a música quem completa as expressões, movimentos e objetivos dos personagens - sem esse encontro, o que seria uma aventura fílmica se tornaria apenas um espetáculo estéreotipado.
A evolução da Trilha Sonora e seus limites
Algumas vezes as trilhas sonoras chegam a influenciar o comportamento dos públicos de modo tal que até mesmo, sem assistir à produção, esses são capazes de citar frases fáciles do filme e identificar nomes importantes do elenco - principalmente as grandes revelações de Hollywood. Não se pode esquecer ainda o fenômeno dos "trofeus sonoros", os discos promocionais que divulgam algumas das músicas do filme - e também servir como uma maneira de incentivar as vendas em meio ao cinema.
Um exemplo da evolução desta linguagem foi a estreia da trilha sonora eletrônica, ocorrida na década de 1960, iniciando uma onda no mundo cinematográfico que nunca mais pareceu recuar. Esse som eletrônico (gerado por meio de um teclado) trouxe diversidade e evolução a todo o processo musical, aumentando o potencial da interação com as produções audiovisuais. Essa abordagem vem buscando trazer elementos diferentes ao público, amplificando os universos do cinema de forma inesquecível e surpreendente para todo espectador.
Música no Cinema - Um Universo de Possibilidades Infinitas
O relacionamento entre música e cinema se dá de maneira que a arte musical tem um grande papel ativo tanto na interação com os espectadores quanto nos meios técnicos envolvidos. É em meio a criação artística que há uma iniciativa compartilhada entre compositores, diretores e publico - em todos os passos desse processo que a Música no Cinema acaba sendo algo muito mais do que som adicional. Tal encontro nos deixa com uma linguagem intermediária entre o visual e o sonoro - sem uma semântica prévia ou estabelecida.
Dessa forma, as produções audiovisuais têm cada vez maior influencia sobre o comportamento e assuntos em mente dos espectadores de cinema - trazendo uma diversidade maior para quem assiste a histórias semelhantes às apresentadas no ar da TV ou em livros. E, por sua vez, isso colabora para aumentar o público cinéfilo mundial.

Dito tudo, podemos encerrar esse texto citando que a Música no Cinema busca um universo onde se possibilita entender melhor o relacionamento entre estilos e gêneros artísticos: tanto é importante valorizar e celebrar os contribuintes quanto reconhecer as inúmeras camadas que são trazidas ao público pela interação de duas linguagens únicas: música e cinema.


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